ESTA NÃO É UMA QUESTÃO DE GÊNERO, NÚMERO OU GRAU!
Decidi comprar esta briga e irei até o final!
Como terapeuta de casais, incluindo (por quê não?!) casais homossexuais, estou farta de ser perguntada sobre o que é tratado numa consulta na qual o casal em questão é do mesmo sexo. O quê é tratado?! O relacionamento, ora bolas!
Um casal homossexual é um casal como qualquer outro: há dificuldade de comunicação, ciúme excessivo, problemas financeiros, falta de lazer, interferência das famílias de origem ou problemas com os filhos.
Recentemente uma colega da minha área apresentou nacionalmente sua proposta de "cura" para a homossexualidade. Um absurdo!!! Onde não existe doença, não precisa haver cura.
A grande infelicidade da maioria dos homossexuais, sejam eles homens ou mulheres, é não poderem ser vistos ou tratados com o mesmo respeito que os demais. Os problemas decorrentes da homossexualidade provém, na sua grande maioria, da violência social e psicológica, resultado da falta de cultura, inteligência e educação da população.
Honestamente, aquilo que é feito entre quatro paredes não me importa. Não me interesso, igualmente, pelo modo através do qual cada um busca as suas realizações. Meu olhar recai, exclusivamente, sobre a forma como cada um contribui para uma sociedade melhor. Os homossexuais prestam um favor imenso àqueles que têm dívidas afetivas e morais, pois, de um modo passivo, disponibilizam sua orientação sexual para os mais diversos questionamentos, quando se deveria estar debatendo honestidade, ética e moralidade.
Pode-se sair do armário, mas não se pode sair dos limites do quadrado. O quadrado de um termina onde começa o espaço do outro. No momento em que cada um for capaz de olhar para si próprio com os mesmos olhos críticos e severos com os quais observa os outros, estaremos um pouquinho mais próximos do tal "mundo melhor" que tanto almejamos. (texto de Carla)
Ótimo, Carla, adorei o texto. Parabéns!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiré isso aí!
ResponderExcluirTransgressão
ResponderExcluirRelato de uma conhecida, bem jovem, moradora da Cidade Baixa: "essa rua (onde mora) é ótima, mas aos domingos... tivemos q chamar a Brigada pq estavam transando ali na esquina...".
Tanto faz homo, hetero, trans - o espaço é público, é sem noção de civilidade mínima querer chocar outras pessoas com sexo explícito - podiam procurar uma moita, nem precisava ser um armário!